domingo, 31 de março de 2013

A Revolução Psicanalítica de Winnicott [Palestra]

Prezados membros e demais interessados,



A SOBEPI convida:

Palestra:
"A revolução psicanalítica de Winnicott (que Ferenczi não conseguiu fazer)".

Palestrante: Davy Bogomoletz 
(Psicanalista, Mestre pela USP. Tradutor de: 'Natureza Humana', 'Da Pediatria à Psicanálise', e 'As ideias de Winnicott', de A. Neumann)
EVENTO GRATUITO - INSCRIÇÕES LIMITADAS

Data: 13 de Abril (Sábado)
Horário: 11h
Local: SOBEPI (R. Elvira Machado, 06 - Botafogo).

Inscrições: 2275-8205 / sobepi@sobepi.org.br


"O conceito de pulsão de morte poderia ser descrito como uma reafirmação do princípio do pecado original. (...) Tanto Freud quanto Klein evitaram, assim procedendo, a implicação plena da dependência e, portanto, do fator ambiental. Se a dependência realmente significa dependência, então a história de um bebê individualmente não pode ser descrita apenas em termos do bebê. Tem que ser descrita também em termos da provisão ambiental, que atende a dependência ou nisso fracassa." (Winnicott, 1975)

sábado, 16 de março de 2013

Registro da Aula Aberta: Sofrimento Narcísico

Prezados,

Logo abaixo um vídeo de registro da Aula Aberta da Sobepi, neste mês de Março: "O sofrimento narcísico e alguns de seus derivados". Nele, a psicanalista Izabel Szpacenkopf (membro da Sobepi e do Espace Analytique, de Paris) fala dos temas de suas pesquisas recentes, relacionadas à Teoria do Reconhecimento, e de como o sofrimento vai afetar o sujeito contemporâneo.

Ainda, destacamos um trecho do último livro da psicanalista, que ajuda a ilustrar aquilo que foi abordado.


"Estando as subjetivações ao alcance dos aspectos intrapsíquicos e dos que atuam a partir do complexo constituído pelo meio sociopolítico-cultural, defendemos não só a importância da ação do reconhecimento nesse processo, bem como que o seu estudo seja pelo viés transdisciplinar. O conceito de reconhecimento tem raízes em várias disciplinas, dentre elas: filosofia, política, filosofia social, antropologia, ciências sociais, psicanálise, educação.

(...) É importante ressaltar que o enfoque que imprimimos neste estudo não fala somente da relação indivíduo a indivíduo, mas se preocupa com a relação destes com o Estado e vice-versa. Dessa forma, o estudo do processo de reconhecimento está direcionado no sentido de verificar sua influência nas subjetivações, passando não só pela constituição psíquica e social de cada um, pelo viés da reciprocidade, da responsabilidade pelo outro, como ainda pela relação do indivíduo com o Estado - a saber, sua condição de cidadão, de seus direitos e deveres." 

[Adaptado de 'Perversão social e reconhecimento na atualidade', Izabel Szpacenkopf, 2011]


Visite a página da Sobepi no Facebook, e fique atento aos próximos eventos!

Um abraço a todos


terça-feira, 5 de março de 2013

Psicanálise & Literatura (1)

Caros amigos,

No vídeo abaixo, a primeira parte do interessante programa 'Entrelinhas', da TV Cultura, que traça um panorama muito legal da psicanálise com a literatura: o impacto dos grandes escritores na obra de Freud e, claro, o impacto de Freud no mundo das letras! No programa, Renato Mezan, Contardo Calligaris e outros.

Logo abaixo, um pequeno texto do psicanalista Renato Mezan, que nos ajuda a pensar...




"Essa preocupação constante de Freud em não reduzir sua disciplina a uma especialização terapêutica significa que a investigação psicanalítica, movida por sua própria dinâmica, não pode deixar de se estender às manifestações culturais. É preciso repetir que 'Totem e tabu' era seu livro preferido? 

Um interesse tão insistentemente expresso requer uma explicação. À primeira vista, a mais simples seria a seguinte: a psicanálise, desvendando os processos inconscientes, não teria porque se privar de demonstrar o funcionamento de tais processos em outros domínios da atividade humana. O postulado implícito dessa posição é a unidade do espírito, que seria discernível em qualquer dos seus produtos, em especial naqueles que trazem o selo da imaginação criadora - é o paralelo que estabelece, já na correspondência com Fliess, entre a formação das fantasias inconscientes e a criação literária.

Essa será efetivamente uma das direções que tomará a teoria freudiana da cultura, mas de modo algum a única."

[Renato Mezan, Freud Pensador da Cultura, 7a ed. - 2005]