terça-feira, 21 de junho de 2011

Trajetória de um Psicanalista

Prezados (as),

A Sobepi convida a todos para o lançamento do livro 'Trajetória de um Psicanalista', de Wilson de Lyra Chebabi. No evento, depoimentos de Elza Marques Lisboa de Freitas e Miguel Calmon Du Pin Almeida.


Data: Será nesta 3a, 21/06, a partir das 19h.
Local: Livraria Argumento - R. Dias Ferreira, 417, Leblon.

Atenciosamente,
Diretoria de Comunicação

terça-feira, 7 de junho de 2011

Winnicott, Lazer e Prazer

Olá,
A Diretoria de Comunicação da Sobepi divulga:

 6º ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE O PENSAMENTO DO Dr. D.W. WINNICOTT:
http://www.encontrobrasilwinnicott.com/ 

Acesse o link acima para informações e inscrição!


***
Pois bem, separamos um textinho que, 'sem querer' (inconscientemente??) veio a calhar com Winnicott:


"Lazer e prazer são palavras que rimam e se assemelham no significado, mas não se substituem. É muito mais fácil conquistar o lazer do que o prazer. Lazer é assistir a um show, cuidar de um jardim, ouvir um disco, namorar, bater papo. Lazer é tudo o que não é dever. É uma desopilação. Automaticamente, associamos isso com o prazer: se não estamos trabalhando, estamos nos divertindo. Simplista demais.Em primeiro lugar, podemos ter muito prazer trabalhando, é só redefinir o que é prazer.

(...) Temos solicitações culturais em demasia. É quase uma obrigação você consumir o que está em evidência. E se é uma obrigação, ainda que ligeiramente inconsciente, não é um prazer. Complemento dizendo que as pessoas estão fazendo turismo inclusive pelos sentimentos, passando rápido demais pelas experiências amorosas, entre elas o casamento.


(...) Calma. O prazer é mais baiano. O prazer não está em ler uma revista,mas na sensação de estar aprendendo algo. Não está em ver o filme que ganhou o Oscar, mas na emoção que ele pode lhe trazer. Não está em faturar uma garota, mas no encontro das almas. Está em tudo o que fazemos sem estar atendendo a pedidos. Está no silêncio, no espírito, está menos na mão única e mais na contramão. 

O prazer está em sentir. Uma obviedade que merece ser resgatada antes que a gente comece a unir o útil com o útil, deixando o agradável pra lá."


[Adaptado de Chantal Thomas, 'Revista Reública - Sobre o Hedonismo']